Ser mamãe, ou ser heróina?

Bom dia Mamães!

Hoje primeiramente gostaria de agradecer de coração à Roberta Carbonari Muzy, que carinhosamente aceitou meu convite para escrever no blog sobre em como ser: Mãe, esposa e uma grande executiva.Vou explicar resumidamente o porque:
Sabe aquela pessoa que cai na sua vida de para quedas? Pois é, essa e a Roberta!
Apareceu em minha vida, e fez toda a diferença!  Foi ela quem me ouviu durante toda minha gestação, me deu conselhos, me ensinou, atendeu minhas ligações durante as  madrugadas , e por diversas vezes se dispôs em sair de sua casa para me dar um help.
 Rô, você foi e é até hoje muito importante para mim, gostaria  de que mais mulheres  fossem assim, como você! A ponto de deixar suas 2 filhas em casa para ajudar uma mãe desesperada. Só tenho a te agradecer!
E hoje nossas leitoras poderão conhecer um pouco da Roberta e ver que é possivel sim ser uma super mamãe!

" E vamos fazer o que a Roberta fez, passar nossos conhecimentos a quem precisa e estender a mão, afinal somos mulheres, mães e temos que ser unidas!"

beijos
Jô

Ser mamãe, ou ser heróina?


Ser mãe, esposa, profissional, amiga e fazer tudo isso com um sorriso de satisfação no rosto! Sempre ouvimos frases com esse conteúdo nas campanhas do Dia das Mães ...  a mim , mais parecia o slogan de um super-herói!! Como podem exigir que uma única pessoa seja tudo isso e ainda arrume tempo para ser feliz??

Hoje, aos 31 anos, casada, profissionalmente ativa e mãe de duas filhas, posso afirmar que não me imagino mais satisfeita e feliz!


Tive minha primeira gestação ao 23 anos, época que cursava o 3o ano da faculdade de administração e batalhava pela minha carreira em um multinacional americana. A gravidez não foi planejada, mas foi muito bem-vinda. E se pudesse escolher de novo, escolheria ter minha Maria Eduarda (8 anos) vinte vezes de novo. Razão pela qual, 6 anos depois, 5 vezes promovida nesta mesma empresa e já graduada,  me aventurei em uma segunda gestação (sim, é sempre uma aventura!)... assim,  trouxe ao mundo minha pequena Clara, que hoje tem 1 ano e 3 meses completos de pura saúde e danadeza!


Com uma família lotada de mulheres, irmãs, tias, avós e agregadas, me vi atacada pelos mais diversos conselhos e recomendações nos primeiros meses de gestação. As informações que recebia mais me assustavam do que tranquilizavam, quem já não ouviu: a partir de agora sua vida vai mudar, esqueça suas prioridades, você e seu marido vão sobreviver (o que????), não coma chocolate porque a criança vai chorar de dor de barriga (péssimo conselho para quem está com os hormônios parecendo uma montanha russa e chora até assistindo Harry Potter), hummm esquece a promoção,  dê Adeus ao seu corpinho, aproveite para dormir tudo agora querida porque depois rsrsr.....


Fora essa coletânea de frases assustadoras que, felizmente, tratamos de desconsiderar pela imensa satisfação de carregar um serzinho em nosso ventre, fica a imensa frustração de como compilar todos os conselhos conflitantes recebidos das mais diversas intrometidas de plantão, ser capaz de  educar uma criança saudável, segura e feliz e ainda agradar a todos! Missão impossível!!! Juntando todos os conselhos recebidos eu criaria um caos e não uma criança...foi assim que percebi que é justamente por essa razão que UM filho tem UMA mãe, e é ela que vai aprender no dia a dia, com as experiências, erros e acertos a fazer o melhor que pode da forma que sabe e, para aquele filho, o jeito da mamãe será sempre o melhor.


“Devorei” livros durante as duas gestações, alguns me ajudaram bastante, como por exemplo qualquer um dos best sellers de Tracy Hogg, livro de cabeceira das muitas novas mamães. Porém, percebi que nenhum livro é um manual que se encaixará perfeitamente em um bebê e que, com amor e paciência, eu mesma seria capaz de escrever o manual da Duda, o manual da Clara...quem souber como fazer o manual de maridos me avise por gentileza... o marido se transforma em outro ser com a paternidade, ele é o cara que “nunca chega cedo”, o cara que “não me ajuda”, o cara que “não me entende”, o cara que “se esforça, tadinho, mas não como eu” e algumas vezes o cara que “me acha gorda agora”, mesmo embora ele NUNCA tenha dito isso! Isso tudo passa, uma nova rotina se estabelece (é muito importante estabelecer uma rotina aos pequeninos, eles se sentem seguros, choram menos e consequentemente você também!!) e, logo após o bebê, nasce a mamãe e o papai...que se fortalecem com o sentimento de família! Juntos aprendem, choram, se divertem, amadurecem e amam!


Tudo muito lindo, tudo muito bom, tão romântico não é?!....e aí a mamãe acorda as 6:30 am, faz o mamá da mais nova, prepara o café da mais velha, espera a babá chegar, entre e sai do banho (muito diferente de TOMAR BANHO) beija as crianças com o coração apertado, termina a maquiagem no elevador, fica 1 hora no trânsito agradecendo o simples fato de estar sentada (viu como a maternidade muda nossos valores??), chega no trabalho sorrindo e ninguém percebe que ela nem dormiu, assim como ela mesma nem percebe que esqueceu de tomar café....mas, o dia ganha outro sentido, ela quer ser mais produtiva (e ela consegue, porque basta ser mãe para aprender a fazer no mínimo 3 coisas ao mesmo tempo!!), ela almoça com outras mamães e percebe que, como ela, existem muitas heroínas (mamães perído integral ou não, TODAS AS MAMÃES trabalham muiiiito), e quando para todos os outros mortais o dia está terminando...o dela ainda está no começo, porque ao chegar em casa tem uma criança pulando e cantando...uma bebê que bate palma ao vê-la entrar, muitas barbies, bolas, bonecas e livrinhos, abraços e beijos sinceros de um amor que só uma mãe conhece, o amor incondicional...e um marido....ah um marido, aquele homem lindo a quem ela jurou amor eterno, um marido que olha para ela e pergunta: O que temos para o jantar?? ....a heroína respira fundo, sente o cérebro vazio de tanto esforço...mas, o coração cheio de tanto amor e agradece por mais um dia, pelo simples fato de nenhum filho estar espirrando, de o papai estar falando com vozinha de bichinho parecendo um maluco e de ter comida para servir em todas essas bocas barulhentas...não significa que, necessariamente, ELA consiga cozinhar a esse altura do campeonato!


Por isso , meu único conselho para vocês, queridas leitoras desse blog que adoro é: Não tenham medo de errar, sejam mamães, tornem-se a heroína de um serzinho, ou de alguns serzinhos (sempre brinco que se soubesse o quanto era fácil o segundo filho, tinha tido o segundo filho primeiro!!). Você terá sempre alguém que vai te amar com todo coração e vai te transformar em alguém mil vezes melhor, mil vezes mais forte e imensamente FELIZ!


Meus parabéns a todas as mamães e heroínas desse blog!


Roberta Carbonari,


Esposa do doutor Paulo Muzy


Gerente de Qualidade, Auditora de ISO 9001 do Mercosul


Mamãe de 2 princesas e muito feliz!

Amor incondicional

Porque ser mãe é assim, amar e receber amor em dobro!